Você já deve ter ouvido falar que o mercado de trabalho para programadores é um dos mais aquecidos (senão o mais aquecido), com altíssima demanda por profissionais com experiência e conhecimentos comprovados. E para o programador Python não é diferente. Mas pode não ser tão simples se você estiver começando a carreira, tentando uma vaga de programador júnior. Para ajudar a alcançar esse objetivo ou se recolocar na carreira, veja a seguir o que mercado de trabalho espera de um programador Python.
Como já falamos em post anteriores, a linguagem Python é muito aplicável a áreas como machine learning e ciência e análise de dados.
Com isso, seu mercado de trabalho é muito voltado para essas áreas, ou seja, desenvolvimento backend:
Se trata do que os usuários não veem, a parte da programação que fica em segundo plano, processando e analisando informações.
As áreas de ciência de dados, machine learning e inteligência artificial se encontram entre o que há de mais avançado e estão em alta no exterior, mas menos no Brasil.
O número de empresas focadas nessas áreas (e relacionadas) é menor por aqui, porém, a tendência é que a aplicação e adoção se expanda em nosso país também.
Mas, então, o que o mercado nacional espera de um programador Python atualmente?
E o que você precisa ter para conquistar o interesse das empresas e atender a espera de um programador delas?
É o que vamos abordar no texto abaixo.
O que o mercado de trabalho brasileiro espera de um programador Python
No Brasil, a demanda do mercado e as oportunidades estão mais voltadas para o desenvolvimento de APIs e sistemas Web atualmente.
A computação em nuvem também vem se tornando uma exigência significativa das empresas, puxada por gigantes como Microsoft e Amazon.
Elas tiveram um grande aumento de faturamento com seus setores de cloud computing.

Profissionais com conhecimentos em Amazon Web Services (AWS), Azure (da Microsoft) e Google Cloud Platatform são os mais procurados, nessa ordem.
Segundo levantamento do site Olhar Digital feito em novembro de 2019, essas três plataformas aparecem como requisitos em 14%, 6,9% e 0,8%, respectivamente, dos anúncios de empresas buscando novos programadores.
Somente as duas primeiras plataformas tiveram um aumento da demanda de aproximadamente 11% e 6,5% em cinco anos, de 2014 a 2019.
A AWS passOU a ocupar de 2,7% a 14% das vagas oferecidas e a Azure, de 0,6% a 6,9%.
Já a procura por profissionais capacitados em Python como um todo era de 8% das vagas há pouco mais de cinco anos e de 18% na época do levantamento.
Número esse que já estava bem próximo das linguagens mais buscadas e mais presentes no mercado: Java, com 20,8%, e SQL, com 21,9%.
Como fazer o mercado se interessar por você
Você já sabe quais são as aplicações da linguagem Python e as principais demandas das empresas brasileiras e internacionais, mas como fazer com que elas se interessem pelas suas habilidades?
Preparar um portfólio ou currículo que atenda àquilo que o mercado espera de um programador Python pode ser óbvio para quem já tem mais experiência, mas, se esse não for o seu caso, vamos listar o básico a seguir.
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Criar um portfólio
Não é preciso ter conquistado o primeiro emprego ou estar no mercado para ter um portfólio. Basicamente, qualquer código que você já criou pode ser hospedado em uma plataforma e exposto publicamente, a mais conhecida sendo o GitHub.
Ao estudar algo da área de programação ou desenvolver um projeto pessoal, você está naturalmente criando novos códigos para praticar e fixar o que está aprendendo.
Uma opção é criar repositórios públicos para armazenar o que foi gerado nos seus exercícios. Dessa forma, você já terá algo para mostrar. E melhor ainda se for um projeto de aplicativo, software, sistema, etc.
Outra opção é participar de projetos open source que acolhem a contribuição de programadores iniciantes.
Participar de comunidades é o que se espera de um programador
Comunidades de programadores são excelentes formas de conhecer pessoas que têm objetivos parecidos com os seus, que se dedicam a uma mesma área e podem comunicar a própria experiência.
Também são um bom lugar para ajudar outros membros da comunidade e se envolver em projetos.
As comunidades ajudam programadores iniciantes e experientes a manter o foco nos estudos e na carreira, mas também a descobrir novidades e novas oportunidades, seja pelo compartilhamento de informações ou por indicação de um membro que conhece e aprecia o seu trabalho.

Além das muitas comunidades online nacionais e estrangeiras, o site Python Brasil tem uma lista de comunidades locais espalhadas por todas as regiões do país.
Ter um bom currículo
Apesar de muitas empresas estarem abandonando o currículo por outras formas de selecionar candidatos, como o LinkedIn (veja abaixo), é bom ter um pronto para quando precisar.
Aqui, é melhor não “inventar” muito, mas alguns pontos são importantes:
- Seu perfil e uma breve descrição;
- Habilidades técnicas e não técnicas;
- Links para seu portfólio, perfil no LinkedIn e o que mais achar relevante;
- Idiomas, cursos, graduação, trabalhos voluntários, intercâmbios e outros pontos importantes de sua formação;
- As últimas três experiências com descrições detalhadas das suas funções.
Manter o LinkedIn atualizado
O LinkedIn é, hoje, a principal forma de as empresas descobrirem novos candidatos a uma vaga.
Procure perfis de outros profissionais da área e programadores Python e veja como organizam seus perfis, que competências destacam, e use para atualizar a sua página pessoal.
Aliás, os recrutadores sempre realizam buscas por profissionais por meio dele e essa se tornou a principal maneira de pesquisar e selecionar.
Então, se ainda não tem, crie seu perfil na plataforma o quanto antes e mantenha-o atualizado para não perder muitas oportunidades.
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