Existem muitas linguagens de programação conhecidas, mas cada uma delas segue um conjunto específico de regras que orientam o modo como executam suas tarefas e como solucionam possíveis problemas. São os chamados paradigmas de programação. Atualmente, a programação orientada ao objeto (OOP) é o paradigma de programação mais requisitado pelo mercado e mais popular entre os desenvolvedores, mas você sabe por quê?
Programação Orientada a Objetos (POO) está baseada no conceito de objetos compostos por dados e códigos, e classes. Na POO, os dados aparecem na forma de campos (também conhecidos como atributos ou propriedades) e os códigos na forma de procedimentos (também conhecidos como método). O objeto é a menor e mais básica entidade e todo tipo de cálculo é realizado nele.
Atualmente, as linguagens de programação mais populares são consideradas multi-paradigmáticas e são compatíveis com programação orientada a objetos em algum grau. Entre as linguagens compatíveis com a POO estão Java, C++, C#, Python, PHP, JavaScript, Ruby, Perl e MATLAB.
Apesar de cada vez mais popular, a programação orientada a objetos ainda pode causar um pouco de confusão. Neste texto, vamos te ajudar a entender o que é POO, quais suas maiores vantagens e em que casos ela deve ser utilizada. Vamos lá?
O que é Programação Orientada a Objetos?
Embora a sua popularidade tenha aumentado consideravelmente apenas no final da década de 80, a Programação Orientada a Objetos não é um conceito novo dentro do universo da programação e aparece pela primeira vez ainda na década de 60, com a linguagem norueguesa Simula67. O principal objetivo da POO é reduzir a complexidade do processo de desenvolvimento em sistemas cada vez mais heterogêneos, baseados em interfaces gráficas e distribuídos em redes e camadas distintas.
Pode-se dizer que a POO é uma evolução de práticas que já existiam na programação estruturada, embora não fossem formalizadas. Sua principal vantagem é a tentativa de aproximar seus objetos de elementos da vida real.
Além disso, a Programação Orientada a Objetos permite a criação de bibliotecas que tornam efetivos o compartilhamento e reutilização de códigos, reduzindo o tempo de desenvolvimento e aumentando a produtividade.
Mas antes de entender como funciona a POO, é preciso entender o que é exatamente um objeto, não é mesmo?
Um objeto é uma abstração que pode representar algo real ou virtual, sendo formado por propriedades (variáveis) e procedimentos (métodos). Cada variável possui um tipo que define seus valores, podendo ser um número inteiro, real ou um string. Já os métodos dizem respeito a rotinas que são executadas para a realização de alguma tarefa.
Programação Orientada a Objetos x Programação Estruturada
Na programação estruturada um programa é composto por sequências (programas para serem executados), condições (sequências que precisam satisfazer determinada condição para ser executada) e repetições (sequências para serem executadas repetidamente até satisfazer determinada condição). Normalmente, os programas são escritos em uma única rotina, com o mesmo fluxo.
Este sistema tem como consequência uma série de restrições ao acesso das variáveis. A programação orientada a objetos, por outro lado, permite a criação de bibliotecas que tornam efetivos o compartilhamento e reutilização de códigos.
Em linhas gerais, podemos dizer que a programação estruturada está voltada a procedimentos e funções definidas pelo usuário, enquanto a POO tem como foco os conceitos de classe e herança.
Os quatro princípios da Programação Orientada a Objetos
A programação orientada a objetos está focada em quatro princípios básicos. São eles:
Encapsulamento
Cada programa tem objetos lógicos diferentes que se comunicam entre si de acordo com as regras definidas pelo programa. O encapsulamento é quando cada objeto mantém seu estado escondido dentro de uma classe. Outros objetos não têm acesso direto ao estado, mas apenas a uma lista pública de funções, chamadas de métodos.
O objeto administra seu próprio estado através de métodos e nenhuma outra classe pode tocá-lo a menos que tenha permissão expressa. Se você quer realizar uma comunicação com o objeto, precisa utilizar os métodos fornecidos.
Herança
Um problema comum na POO é que os objetos muitas vezes são muito parecidos, já que compartilham uma lógica em comum. Como reutilizar a lógica comum para extrair a lógica específica para ser usada em classes separadas? Com a herança!
Através da herança você pode criar uma classe derivada de outra e formar uma hierarquia. A classe filha reusa todos os campos e métodos da classe pai para implementar sua própria classe. Assim, é possível que uma determinada classe herde atributos e métodos. Prático, não?
Abstração ou classe
A abstração pode ser pensada como uma extensão natural do encapsulamento. No modelo orientado por objeto, os programas na maioria das vezes são extensos e os objetos estão em permanente comunicação. Por isso, pode ser muito difícil manter um código base com grandes extensões por anos.
A abstração foi pensada para resolver este problema. Ao aplicar a abstração, cada objeto deve expor apenas o mecanismo de alto nível. Este mecanismo deve esconder os detalhes de implementação interna e revelar apenas operações que são relevantes para outros objetos.
Polimorfismo
Polimorfismo, como a etimologia grega da palavra sugere, quer dizer formas múltiplas. O polimorfismo expõe uma classe exatamente da mesma maneira que a sua classe geradora para não haver confusão. Mas cada classe derivada mantém seus próprios métodos.
Isso acontece quando é preciso definir uma interface mãe para ser reutilizada, deixando à mostra uma série de métodos comuns. Cada classe pode, então, implementar sua própria versão desses métodos.
Principais vantagens da Programação Orientada a Objetos
Sem sombras de dúvidas, a possibilidade de reutilização de códigos é uma das grandes vantagens da programação orientada a objetos. Com sistemas cada vez mais complexos, essa característica diminui consideravelmente o tempo necessário para o desenvolvimento, assim como a quantidade de código necessária.
Além disso, com uma representação que se aproxima dos objetos da vida real, temos maior rapidez e facilidade na leitura, atualização e manutenção dos códigos já que os objetos buscam reproduzir elementos da vida real. Também é mais fácil o entendimento do sistema como um todo, o que facilita o trabalho em equipe.
Com a programação orientada a objetos também ficou muito mais simples criar uma biblioteca contendo representações de classes que podem ser reutilizadas.
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